Para as Crianças Brasileiras, a Internet É Uma Parte Essencial das suas Vidas
A internet é um playground para as crianças no Brasil, segundo uma recente pesquisa da ViacomCBS. E isso é especialmente verdadeiro atualmente, quando as crianças brasileiras estão em casa para se proteger da disseminação do coronavírus. O mundo online é um lugar para aprender, brincar e compartilhar. Mas, às vezes, também pode ser uma fonte de estresse.
Aqui estão algumas descobertas sobre a relação das crianças brasileiras com a tecnologia:
As crianças brasileiras são grandes fãs de tecnologia e veem a internet como uma parte essencial das suas vidas. Praticamente todas as crianças brasileiras de idades entre 6 e 11 anos disseram que amam tecnologia (93%), acima da média global de 83%. Entre as crianças de 9 e 11 anos, 71% sentem que estar conectado à internet é tão parte das suas vidas cotidianas como comer e dormir (18% acima da média global), e 78% acreditam que o acesso à internet é um direito humano básico (13% acima).
Elas buscam os games para aliviar o estresse. Quando as crianças brasileiras de idades entre 6 e 11 anos querem aliviar o estresse, seus primeiros dois comportamentos são passar um tempo com a família e os amigos (50%) e jogar videogames ou jogos no computador (49%). Apesar das crianças globais apresentarem a mesma porcentagem das crianças brasileiras em relação a buscar seus entes queridos quando precisam relaxar, as crianças brasileiras são 53% mais propensas a buscar videogames. Outras formas que as crianças brasileiras procuram para relaxar são assistir programas de TV (46%), escutar música (40%) e jogar games no celular ou num tablet (40%).
Compartilhar experiências de vida online é comum entre as crianças brasileiras. Entre aquelas de idades de 9 a 11 anos, 77% dizem que quando veem algo engraçado, a primeira coisa que elas querem é compartilhar com amigos (18% acima da média global). Quase a metade (49%) disse que eles amam compartilhar experiências nas redes sociais (29% acima da média global).
As redes sociais podem ser uma fonte de ansiedade. Como as crianças brasileiras participam tão ativamente do mundo online, elas estão 53% acima da média global ao se sentir envergonhadas se postam algo nas redes sociais e não recebem muitas “curtidas”, 47% mais propensas a se preocupar se postar uma foto ou um stories pode lhes causar problemas futuros e 41% mais propensas a ter alguma amizade desfeita por alguém que elas acreditavam ser um amigo.
Enquanto algumas gostariam de dar um tempo, a maioria vê a internet como uma fonte de descobertas e novas perspectivas. Quase metade das crianças de 9 a 11 anos no Brasil (44%) acredita que passam tempo demais nas redes sociais e gostariam de poder se afastar um tempo da internet – 29% acima da média global. Mas a maioria (81%) diz que a internet apresentou a elas coisas que não teriam descoberto de outra forma (7% acima da média global), e 76% acredita que ter acesso à internet muda a forma como elas pensam o mundo (13% acima).