Quando estão assistindo TV ou conteúdo de vídeo, como os espectadores reagem aos tons, sons e imagens reconhecíveis?

A Viacom fez recentemente uma parceria com neurocientistas para examinar bem de perto os efeitos internos nos fãs. Os fãs e não-fãs de South Park, do Comedy Central, foram colocados dentro de um equipamento fMRI (imagem de ressonância magnética funcional) para assistir um episódio da série. Conforme eles assistiam, a máquina fMRI monitorou o fluxo de sangue nos seus cérebros. Aumentos e quedas significativas no fluxo sanguíneo mostraram mais ou menos atividade nas regiões correspondentes do cérebro.

O estudo que resultou desta experiência, Fan Theory: Inside the Brain of a Fan, (Teoria de Fã: Dentro do Cérebro de um Fã), descobriu que quando os participantes assistiram a icônica abertura de South Park, os fãs da série experimentaram um aumento significativo de ativação numa região do cérebro que está relacionada ao processamento de recompensas. Isso sugere que os fãs tiveram uma resposta aprendida para associar a abertura de South Park com recompensa.

Nossas conversas com os espectadores confirmaram esta ideia. Como um espectador do Reino Unido nos contou, “Uma iconografia simples e direta é o que funciona.” Outros disseram que estas dicas são uma forma direta e efetiva de comunicação. “Black Mirror fez isso muito bem – a tela rachada é tudo o que você precisa ver”, nos contou um adolescente em Singapura. Um jovem adulto do Reino Unido mencionou o olho do Big Brother, dizendo “eles não precisam mostrar mais nada.”

Em termos práticos, o que isso significa? IDs curtos, diretos e bem desenhados, trilhas e logos, não são apenas bonitos e memoráveis. Eles são uma parte crucial de identidade de marca e uma ferramenta útil de marketing para canais e programas. Eles permitem que o espectador descubra o que estão vendo e onde, chamando sua atenção mesmo quando eles não estão olhando para a tela. Depois de um tempo, estas dicas audiovisuais provocam uma resposta positiva nas mentes dos fãs.

Interessados em aprender mais sobre o projeto Fan Theory: Inside the Brain of a Fan? Confiram este website aqui.