O que aconteceu com a geração de jovens rebeldes e “largados” dos anos 90? Eles cresceram e entraram na vida adulta – mas nunca ficaram chatos. O recente estudo global da Viacom, Gen X Today, mostrou que o espírito de rebelião desta geração amadureceu e se transformou numa independência que os inspira a rejeitar a tradição e fazer o que querem na vida.

Neste texto, olhamos mais profundamente para os Gen Xers na América Latina e investigamos o que os torna diferentes. Aqui estão as descobertas desta região:

Eles são excepcionalmente confiantes, satisfeitos com suas vidas e confortáveis com quem eles são. A Geração X encontrou satisfação ao se concentrar em quem eles são e o que realmente importa para eles. Globalmente, esta é uma geração confiante (91%) – e ainda mais na América Latina (96%). Além disso, 90% dos entrevistados na América Latina disseram que estão felizes com suas vidas hoje em dia (versus 81% globalmente) e 9 em cada 10 dizem que estão confortáveis com quem eles são.

Sua orientação em direção à realização é uma fonte de otimismo. Como esta geração vive sua vida do seu jeito, eles têm um sentimento positivo em relação ao futuro. Na América Latina, 84% dos “Gen Xers” acreditam que os melhores anos das suas vidas ainda estão por vir – consideravelmente mais alto do que a média global de 73%.

O sexo continua importante à medida que eles ficam mais velhos. Há um equívoco comum de que o sexo acaba sendo deixado de lado com a idade – mas a Geração X discorda disso, especialmente na América Latina. Eles realmente valorizam o sexo nos seus relacionamentos românticos. Na América Latina, 55% dos “Gen Xers” classificam o sexo como um dos elementos mais importantes de um relacionamento de longo prazo (versus 43% globalmente). Eles também são mais propensos a dizer que o sexo é mais importante do que a amizade num relacionamento – comparado com apenas 34% que acreditam que a amizade é mais importante. Por outro lado, os Millennials da América Latina, valorizam o sexo (46%) e a amizade (45%) igualmente.

Eles estão abertos a configurações de famílias não-tradicionais. Os “Gen Xers” da América Latina são bastante abertos a aceitar pais e mães solteiras, com 83% concordando que um pai ou uma mãe solteira podem criar uma criança tão bem quanto um casal (versus 77% globalmente). Eles acreditam que um homem pode criar uma criança tão bem quanto uma mulher (85% na América Latina, versus 82% globalmente). No total, 7 em cada 10 “não-pais” estariam dispostos a adotar uma criança (versus 55% globalmente). E, entre os que se identificam como LGB, 59% são pais (versus 51% globalmente).

Eles são ávidos usuários de tecnologia e mídias sociais – mas acreditam que poderiam viver sem elas. Na América Latina, 82% dos “Gen Xers” dizem que usam a tecnologia e as mídias sociais para se atualizar e ficar conectados (versus 74% globalmente). Eles checam seus telefones em média 32 vezes por dia (versus 22 globalmente). As mídias sociais beneficiam e reforçam seus relacionamentos, com 80% concordando que as mídias sociais tiveram um efeito positivo nos seus relacionamentos (versus 76% globalmente). Apenas 25% acreditam que seus relacionamentos sofrem graças à quantidade de tempo que eles gastam online – abaixo da média global de “Gen Xers” (29%) e dos Millennials da América Latina (36%). No entanto, apesar do seu entusiasmo com a tecnologia, apenas 38% dos “Gen Xers” da América Latina disseram que não conseguiriam sobreviver uma semana sem seus smartphones – menos dos seus colegas globais (47%).